O governo do Paraná está insistindo junto ao Ministério da Saúde para revisar o número de trabalhadores que atuam em serviços da área de saúde estimado no plano da vacinação contra a Covid-19. A informação é do diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Nestor Werner Junior, em fala aos membros da Frente Parlamentar do Coronavírus, da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (19). Segundo ele, o Paraná tem “brigado para incluir mais 40 mil ou 50 mil” no grupo, que estaria subdimensionado no plano da vacinação, documento que é levado em consideração no momento de definir quantas doses serão separadas e enviadas pelo Ministério da Saúde ao estado.
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“Na primeira edição do plano nacional, o Paraná tinha estimado 272 mil pessoas no grupo da saúde. Na segunda edição, que foi revisada a pedido do próprio estado do Paraná, o grupo passou para 303 mil. E agora a gente está brigando para incluir mais 40 mil ou 50 mil pessoas, que é o quantitativo de demanda que a gente tem recebido dos municípios. O grupo dos trabalhadores da saúde aumentou durante a pandemia. O segmento da saúde teve um aporte. Então estimamos que sejam 340, 350 mil pessoas, e estamos lutando para que haja a recomposição das doses das vacinas”, explicou Nestor Werner Junior.
No início do mês, a prefeitura de Curitiba já havia contestado publicamente a estimativa feita pelo Ministério da Saúde. Enquanto o governo federal apontava 60.332 trabalhadores da saúde em Curitiba, a prefeitura alertava para outra estimativa, com quase 30 mil pessoas a mais: seriam 89.801 pessoas no total.
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