Em um setor que segue em crescimento no Brasil, movimentando mais de 2% do PIB nacional e gerando mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos, o Paraná responde bem o segmento cervejeiro. Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja.
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A exemplo de grandes investimentos no setor, a maltaria Campos Gerais segue em construção, com previsão de operar no próximo ano. Terá capacidade para produzir até 240 mil toneladas de malte anualmente, o que corresponde a 14% do mercado brasileiro.
Além disso, sul e sudeste são as regiões com maior concentração de estabelecimentos e de registros de cervejas. Quase 92% de todos os produtos registrados estão nessas duas regiões.
Segundo dados do Anuário da Cerveja 2022, no Brasil há 1.729 cervejarias. O Paraná ocupa a quinta colocação, com 161 estabelecimentos. Em primeiro lugar está São Paulo (387 estabelecimentos), seguido pelos estados de Rio Grande do Sul (310), Minas Gerais (222) e Santa Catarina (215).
Concentradas em Curitiba estão 26 cervejarias, número que torna a cidade a terceira com mais empresas do ramo em todo o país, depois de São Paulo (59) e Porto Alegre (42). A capital paranaense ocupa a quarta colocação em maior número de produtos registrados nesses estabelecimentos, com 1.168 cervejas.
O CEO e fundador do Clube do Malte, Douglas Salvador, avalia que as cervejarias brasileiras estão melhorando. “A cerveja IPA é um produto recomendado para consumir fresco, tem substâncias específicas. O Brasil está fazendo cervejas IPAs maravilhosas. Muitas delas são melhores do que produtos importados”, afirma.
Para ele, o Paraná é um estado importante para o setor cervejeiro. “O Paraná sempre foi um dos polos importantes no Brasil e Curitiba é reconhecida por ter boas cervejarias”, destaca Salvador.
Na avaliação do presidente do Sindibebidas (Sindicato da Indústria de Bebidas do Estado do Paraná), Anuar Abdul Tarabai, o Paraná se destaca por cervejarias inovadoras e é um dos mais premiados em concursos nacionais e internacionais.
Segundo ele, o setor de cervejas nasceu inovando. Um exemplo é o Clube do Malte, com mais de 10 mil assinantes que recebem mensalmente uma caixa com cervejas especiais e exclusivas. “O setor de cervejas nasceu trazendo estilos que nunca foram comercializados. Nasceu criando festivais e festas cervejeiras. Inovou também na forma de comercialização, seja em pub, bar de fábrica ou clube de assinaturas. Inovação no meio é necessária devido ao mercado disputado e agressivo”, complementa.
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