O Paraná recebe às 11h desta quinta-feira (8) mais 242.050 vacinas da Covid-19. Esse é o 12º novo lote enviado pelo Ministério da Saúde, com 127.250 unidades da Oxford Astrazeneca, produzidas pela Fiocruz, e 114.800 da Coronavac do Instituto Butantan.
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As vacinas que chegam nesta quinta são para primeira e segunda dose. Desde o fim de semana, cidades como Curitiba, Paranaguá, Cianorte, Maringá, Cascavel, Guarapuava e Ponta Grossa estavam aplicando apenas a segunda dose justamente por falta de vacinas para a primeira aplicação.
A nova remessa será dividida em cinco grupos. As doses da Oxford/Astrazeneca serão divididas em 70.338 unidades para primeira dose em idosos entre 65 e 69 anos e 50.868 como segunda dose para os trabalhadores da saúde, mais a reserva técnica que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) sempre reserva nos lotes.
Já de Coronavac, vão receber a primeira dose 25.040 idosos entre 65 e 69 anos. A segunda dose da vacina do Butantan serão para 70.715 idosos entre 70 e 74 anos e 11.212 trabalhadores da saúde.
Também serão destinadas 2.277 doses de Coronavac para servidores da segurança pública. Quarta-feira (7), o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) protocolaram ação na Justiça Federal contra o governo do Paraná exigindo o cumprimento da ordem os grupos prioritários da vacinação. Por determinação do Ministério da Saúde, agentes de segurança pública começaram a ser vacinados em todo o Brasil nesta semana.
Pela ordem do Plano Nacional de Imunização, policiais, guardas municipais, bombeiros e outros agentes de segurança deveriam ser imunizados apenas na terceira fase da campanha de vacinação. O país segue ainda na primeira fase, com aplicação em idosos, profissionais de saúde e índios.
Pedido de mais doses
Terça-feira (6), o governador Carlos Ratinho Massa Jr (PSD) foi a Brasília junto com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, pedir mais doses ao estado para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Segunda-feira (5), a secretaria municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, cobrou publicamente o governador pelo risco de a capital ter de suspender mais uma vez a campanha de vacinação por falta do imunizante. “A gente adoraria vacinar de domingo a domingo, mas precisa ter dose, governador”, disse a secretaria de Saúde de Curitiba em entrevista à RPC ao se referir ao plano estadual de ter vacinação todos os dias da semana anunciado por Ratinho Jr no fim de março.
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