A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) detectou nesta quarta-feira (17) as cinco primeiras infecções com uma das novas variantes do coronavírus, no caso, a mutação que surgiu no estado do Amazonas, chamada P1. A confirmação veio de exames enviados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que está sequenciado geneticamente casos suspeitos das novas mutações. O Paraná é o 13.° estado a registrar infecção com a nova variante.
Os cinco casos no Paraná são importados. Ou seja, ainda não foi detectada no Paraná a transmissão autóctone, quando a infecção ocorre no próprio local. Os pacientes infectados com a nova mutação vieram de Manaus e já se curaram após cumprirem o período de isolamento: quatro foram atendidas em Curitiba e uma em Campo Largo, na região metropolitana.
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Os quatro pacientes tratados em Curitiba já chegaram á cidade contaminados. São dois homens de 47 e 68 anos e duas mulheres de 56 e 73 anos ques vieram por conta própria de avião. Por isso, representantes da Sesa e da Vigilância Sanitária de Curitiba se reuniram nesta quarta para fazer o rastreamento de todas as pessoas que tiveram contato com esses pacientes. O quinto paciente é um rapaz de 22 anos atendido no Hospital do Rocio.
O Lacen já encaminhou à Fiocruz 28 amostras positivas de Covid-19 para verificar se há presença das novas mutações do coronavírus. “Com a chegada da variante ao Paraná, é fundamental que as pessoas continuem com as medidas de cuidado, etiqueta respiratória, higienização das mãos. Mas principalmente, evitem aglomerações, pois esta nova cepa se mostrou ainda mais transmissível”, afirmou à Agência Estadual de Notícias o secretário da Saúde, Beto Preto, que contraiu coronavírus e recebeu alta sábado (13) após oito dias internados no Hospital do Trabalhador.
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