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Leitos hospitalares
Leitos hospitalares| Foto: Rodrigo Félix Leal/Arquivo AEN

No último domingo, 5 de setembro, o Paraná tinha 2.309 pessoas internadas com sintomas da Covid-19 tanto na rede pública quanto na particular, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Trata-se do menor número já registrado ao longo do ano de 2021 (veja gráfico logo abaixo) e ele chega junto com a etapa final da chamada de adultos para aplicação da primeira dose da vacina contra a doença: no início deste mês de setembro, atingiu-se a marca de 90% dos adultos com primeira dose ou dose única e de 40% dos adultos com duas doses ou dose única. Estima-se que 8.736.014 pessoas com mais de 18 anos vivam no Paraná hoje.

A expectativa do Ministério da Saúde e do governo do Paraná é atingir 100% dos adultos com primeira dose ou dose única até o final deste mês de setembro; e 100% dos adultos com cobertura vacinal completa (duas doses) até dezembro. Paralelamente a isso, há ainda o avanço da vacinação dos adolescentes de 12 a 17 anos de idade, e as doses de reforço (terceira dose) nos idosos. A expectativa é que a chamada “imunidade coletiva” seja atingida com 75% da população completamente vacinada (duas doses ou dose única).

A redução dos internamentos é atrelada principalmente ao avanço da vacinação - apesar disso, as autoridades sanitárias têm reforçado que a pandemia do coronavírus ainda não está controlada e que permanece a preocupação com a circulação de novas variantes. Além disso, o menor número registrado – 2.309 pessoas internadas – ainda não está distante do número de internados no primeiro dia do ano de 2021, quando 2.602 pessoas ocupavam leitos com sintomas da doença e a campanha de imunização ainda não tinha começado.

Mas, na comparação com os piores momentos da pandemia neste ano, 2.309 pessoas internadas atualmente representam menos do que a metade do recorde de pacientes com Covid-19: até agora, o maior número de pessoas internadas no Paraná foi registrado em 8 de junho, com 6.115 pacientes (891 ocupando leitos na rede privada e 5.224 no sistema público).

Com a redução do número de pessoas que precisam de um atendimento médico quando contaminadas pelo coronavírus, a fila de espera por leitos adequados para o tratamento da Covid-19 também caiu fortemente (veja gráfico logo abaixo), mesmo com a gradual desativação de leitos exclusivos para pacientes com a doença. Na última segunda-feira, 6 de setembro, a fila voltou a ter 49 pessoas. O pior número foi registrado em 16 de março, quando a fila de espera tinha 1.357 pessoas - de acordo com a Sesa, não há falta de assistência médica para as pessoas que estão na fila de espera, mas os pacientes ficam provisoriamente em unidades de saúde de pequeno porte, como uma UPA, por exemplo.

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