O Ministério da Saúde anunciou na última terça-feira (2) a estratégia que o Brasil irá adotar para vacinação da população contra a Covid-19. A imunização acontecerá em quatro fases, priorizando profissionais de saúde, idosos e portadores de comorbidades. Na sexta-feira (27), porém, representantes do ministério já haviam adiantado que não será possível vacinar toda a população brasileira em 2021.
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No Paraná, o governo estadual já reservou no orçamento do ano que vem um montante de R$ 200 milhões exclusivamente para compra de vacinas contra a Covid-19. Entretanto, ainda não é possível afirmar qual será o alcance da vacinação entre os paranaenses, segundo o diretor geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior. "Primeiramente, vai depender dos registros de vacina que serão aprovados, isso irá determinar muita coisa. Não tem como fazer um planejamento em cima de dados que ainda não são concretos", afirma.
Como ainda não há nenhuma vacina aprovada no Brasil, Nestor diz que não é possível sequer avaliar as características de cada uma. "As vacinas são diferentes e implicam em soluções diferentes. Algumas podem implicar em uma cadeia logística complexa, que faria com que o ministério não as incorporasse de maneira robusta e não tenha doses suficientes para determinada cobertura. Existem 'N' questões a serem respondidas antes de podermos fazer qualquer afirmação mais assertiva", sustenta o diretor.
Segundo ele, o planejamento da Secretaria de Saúde será feito de acordo com o Programa Nacional de Imunização, definido pelo governo federal. O plano preliminar, apresentado na terça-feira, prevê quatro etapas de imunização abrangendo 109,5 milhões de pessoas. "O que esperamos é ter vacinas de mais de um produtor e que a vacinação seja feita primeiramente em grupos prioritários: profissionais de saúde, idosos pessoas com comorbidades. Mas são decisões que serão tomadas em conjunto com todos os atores", conclui Nestor.
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