Pedágio: setor de transporte aposta em gestão privada para acelerar obras na BR-277

A concessão do novo pedágio paranaense prevê obras para desafogar um dos principais gargalos do estado: o trecho da BR-277 entre São Luiz do Purunã e Curitiba, por onde quase 30 mil veículos passam diariamente pela praça de pedágio, acesso ao Porto de Paranaguá, a capital paranaense e ao litoral do estado.

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O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Silvio Kasnodzei, classifica como “urgente” as obras na BR-277 de alargamento da pista, que passará a ter três ou quatro faixas, dependendo do trecho, além das correções de traçados e áreas de fuga para os caminhões.

Por conta da lentidão do trânsito, de acordo com ele, com uma média de 40km/h, Kasnodzei critica a falta de planejamento das gestões anteriores do trecho fundamental para a economia estadual, mas acredita que os prazos serão seguidos e as obras aceleradas pelas novas concessionárias. “O mais difícil é ver o problema todo e não tem nenhum movimento para buscar uma solução. Antes tarde do que mais tarde”, ponderou.

Kasnodzei ressalta que a expertise e eficiência do setor privado devem fazer a diferença e comemora o retorno do pedágio na administração da rodovia. “Quando vem para iniciativa privada, existe uma agilidade e uma rapidez para a entrega das obras, maiores do que do poder público, seja governo estadual ou federal. Quando se pega para fazer, tem planejamento, com um grande parque de máquinas e muitas pessoas envolvidas”, opina.

Além das obras, Kasnodzei lembrou que o setor tem enfrentado outros problemas, como falta de serviços, a exemplo de sinalização, limpeza, socorro e iluminação nas rodovias, que se intensificam em grandes gargalos de trânsito. “Esperamos que dê tudo certo no leilão deste mês e os pedágios voltem a funcionar até janeiro, pois o setor de transporte está sofrendo.”