O último ano foi de recuperação para as cooperativas paranaenses que, apesar de adversidades climáticas, resquícios de crise econômica, entraves de logística, armazenamento e mão de obra disponível, aumentaram o faturamento em 8,5%, o correspondente a R$ 202 bilhões. Mesmo com boa expectativa para 2024, o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, admite que será um ano desafiador.
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“Um ano climaticamente complicado. Estamos em processo de perdas agrícolas. Um ano com taxa de juros elevada e não cabe pressão ao Banco Central agora. A inflação caiu. De outro lado, um ano bom com novas plantas e investimentos acontecendo. São várias as visões estratégicas das cooperativas para sair do papel”, destaca o secretário.
O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, acredita em resultados prósperos. “A grande missão é organizar economicamente os nossos cooperados para que tenham mais oportunidade e renda, podendo se desenvolver”.
Segundo a Ocepar, em mais de 130 municípios do Paraná as cooperativas são as maiores empresas, que respondem pelo maior número de empregos e impostos recolhidos. “Onde tem uma estrutura agroindustrial de cooperativas no interior, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é maior. Estamos buscando gente para trabalhar: há mais de 8 mil vagas abertas. Isso é uma prova que gera desenvolvimento. O resultado permanece aqui e é reinvestido. Esse resultado vai se transformando em novas agroindústrias para o produtor”, afirma.
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