Petrobras inicia venda da participação na usina em que é sócia da Copel em Araucária

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A Petrobras informou ao mercado que vai sair da sociedade com a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) na Usina Elétrica a Gás de Araucária SA (Uega), na Região Metropolitana de Curitiba. A petrolífera vai vender os 18,80% da participação que tem na termelétrica. A Copel tem 20,30% de participação, enquanto que a Copel Geração e Transmissão detém a maior parte, com 60,90%.

A Petrobras iniciou sexta-feira (3) a divulgação de oportunidade (teaser) da venda dos 18,80% na sociedade da Uega. O teaser com as informações sobre a oportunidade, bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes, pode ser conferido neste link no site da Petrobras. As etapas subsequentes do projeto serão informadas pela Petrobras oportunamente ao mercado.

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"Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade", explica a petrolífera em nota.

A Petrobras anunciou em 2019 que pretendia vender 15 das 16 termelétricas nas quais tinha participação. À época, o presidente da Copel, Daniel Slaviero, chegou a afirmar em conferência com investidores que a empresa teria interesse em adquirir o controle total da Uega.

Procurada nesta segunda-feira (6), a Copel informa que ainda não recebeu da Petrobras os documentos informando que vai sair da sociedade para serem avaliados. A companhia de energia ressalta ainda que o momento atual do mercado é diferente do de 2019.

Sobre a possibilidade de exercer a preferência de compra da participação da Petrobras, a Copel informa que "quando a analisar a documentação vai levar em conta o preço mínimo e a perspectiva futura da usina".

A Uega tem capacidade máxima de 484,5 megawatts que abastecem as regiões Sul e Sudeste dentro do Sistema Interligado Nacional (SIN). A usina é uma das mais eficientes do país, operando com ciclo combinado: duas turbinas a gás e uma turbina a vapor.

A usina entrou em operação em 2006 para atender o sistema elétrico brasileiro na estiagem que impactou na produção de energia elétrica naquele ano.