Se 77% dos crimes com morte estão relacionados a disputas por ponto de drogas na região de Curitiba, então um mapeamento minucioso do tráfico poderia ser a chave para esclarecer a maioria dos assassinatos e interromper a interminável espiral de violência entre facções rivais.
Foi a partir dessa premissa que a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa em Curitiba começou a reverter de forma mais intensa, há dois anos, os índices de assassinatos na cidade. A taxa de esclarecimento de homicídios no mesmo ano em que foram cometidos quase duplicou, de 37% (2018) para 69,2% (1º semestre de 2020). Quando a comparação é feita em cima do número total de crimes resolvidos em um ano, dividido pelo número total de casos ocorridos dentro daquele mesmo ano, a eficiência salta para 88,6%. Índice semelhante ao de Nova York. Neste podcast, a delegada Camila Cecconello conversa com o jornalista Marcos Tosi sobre as estratégias que teriam dado certo na diminuição dos assassinatos na cidade.
O Pequeno Expediente é um podcast sobre temas paranaenses com atualização semanal. Feito pela equipe de reportagem da Gazeta do Povo, o programa fica disponível no site do jornal e nos principais aplicativos para Apple e Android.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião