Dois policiais militares foram condenados pela Justiça por não fiscalizarem festas clandestinas que ocorreram durante a pandemia de Covid-19 em Ibiporã, no norte do Paraná. Segundo uma investigação do Ministério Público do Paraná (MPPR), os agentes permitiram a realização dos eventos em troca de propina. Na época, decretos municipais impediam eventos com aglomerações. As informações são do g1 Paraná.
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Um dos policiais foi condenado a mais de dois anos de prisão, mas teve a pena substituída pela prestação de serviços comunitários. O outro foi condenado a nove meses de prisão. A pena será revertida no pagamento de um salário mínimo (R$ 1.320), que será destinado ao Hospital do Câncer de Londrina.
Procurada pela Gazeta do Povo, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) afirmou que não se posiciona sobre decisões proferidas pela Justiça. Ao g1, a corporação disse que os policiais são investigados em processos administrativos disciplinares. Eles estariam trabalhando em quartéis, sem acesso aos sistemas de informática da PM.
A defesa dos policiais não se manifestou.
Denúncia do MP
A condenação veio após denúncia do MPPR, feita em 2021. O órgão acusou os dois policiais de corrupção e prevaricação.
Segundo as investigações, o agente que atendia ligações do telefone 190 avisava o parceiro sobre reclamações recebidas por perturbação do sossego. Os policiais teriam sido negligentes e, em troca de vantagens indevidas, não enviavam viaturas aos locais das festas.
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