O Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Paraná recebeu, na manhã desta terça-feira (25), as mais altas autoridades policiais do estado em uma homenagem a policiais militares e civis que desbarataram a quadrilha que levou pânico à Guarapuava em 17 de abril deste ano. O assalto frustrado terminou com um policial morto, o sargento Ricieri Chagas.
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Ao todo, 44 agentes da segurança pública do Paraná e de São Paulo receberam a “Medalha de Mérito do Comando-Geral – Coronel PM Pedro Scherer Sobrinho” por participarem da Mega Operação Guarapuava, em 20 de setembro, que resultou em 24 pessoas presas, 8 suspeitos mortos em confrontos com os policiais e várias armas apreendidas.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Hudson Leôncio Teixeira, reforçou que essas duas datas tornaram-se emblemáticas para a corporação.
“No dia 17 de abril, quando tivemos o ataque ao sargento no nosso quartel, em uma emboscada, vimos que não estávamos preparados para uma situação como aquela, e para a qual agora estamos preparados, e o dia 20 de setembro, da operação em que lavamos a nossa alma”, disse ele, que lembrou que ouviu pelo telefone o desespero dos policiais que estavam naquela região durante o confronto.
“Quando cheguei a Guarapuava, vi caminhões em chamas bloqueando as saídas do batalhão, que estava todo metralhado por fuzis. Foi uma cena de guerra e garanto que comandante nenhum, no nosso país, estaria e estava preparado para uma cena como aquela”, disse.
Teixeira disse ainda que espera que esses fatos não ocorram mais no estado, mas que caso porventura ocorram, que se dê a devida resposta. “Sem vaidade, sem frescura, sem cor de farda, sem brasão, com a união das forças de segurança, independentemente se civil ou militar, para fazer frente, como foi feito, àquele crime que lá ocorreu”, disse ele.
Secretário levou mensagem de Ratinho Junior, que estava em encontro com Michelle Bolsonaro
Durante sua fala, o secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita de Oliveira, que veio a substituir o Coronel Romulo Marinho Soares na pasta após os ataques, elogiou Teixeira.
“O governador Carlos Massa Ratinho Junior me solicitou esse agradecimento especial a esse oficial que sabe reconhecer e incentivar o trabalho de sua tropa e está dando à Sesp a oportunidade de fazer o mínimo, entregar uma comenda, apertar a mão e olhar nos olhos de cada um desses policiais que ofereceram toda sua capacidade de trabalho para fazer justiça quando fomos desafiados”, disse ele.
Durante o período do evento de condecoração, o governador esteve presente no evento "Mulheres com Bolsonaro" na Igreja Abba do Portão, com a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF).
Inquérito contra participante de grupo no Whatsapp continua
Além dos inquéritos já encerrados sobre os ataques ao 16º Batalhão da Polícia Militar de Guarapuava, um inquérito segue paralelamente, mas em relação a trinta e dois policiais daquele batalhão, que atuaram no enfrentamento ao “cerco” na cidade, por comentários feitos em um grupo de WhatsApp após a confirmação da morte de Ricieri Chagas.
Houve críticas ao chefe do Batalhão, ao Comando da Polícia Militar e à Secretaria de Estado da Segurança Pública, principalmente por conta da divulgação da informação de que havia um plano de contingência para enfrentar aquela situação, o que foi contestado pelos policiais.
Esses Inquéritos da Polícia Militar, segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Hudson Leôncio Teixeira, decorrem de alguns comentários que, a princípio, ferem princípios de hierarquia e disciplina, subordinados fazendo comentários e críticas a superiores hierárquicos.
“Esse inquérito está em andamento, sem previsão ainda de término, mas obviamente será levada em conta todo o momento e a motivação disso”, enfatizou.
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