Um policial rodoviário foi preso preventivamente nesta segunda-feira (9) na cidade de Jussara, no Noroeste do estado, suspeito de integrar um esquema de cobrança de propinas para liberação de cargas e desvio de mercadorias. A prisão se deu como um desdobramento da Operação Força e Honra, deflagrada pela Polícia Militar e pelo Ministério Público do Paraná.
Cadastre-se e receba notícias do Paraná pelo WhatsApp
O policial preso, segundo as investigações, teria desviado porções de drogas apreendidas em fiscalizações no posto da Polícia Rodoviária Estadual de Cianorte. Pouco mais de 2,1 quilos de pasta base de cocaína e mais um quilo de haxixe foram encontrados na residência do policial durante a primeira fase da operação, em julho.
Ainda durante a operação realizada nesta segunda-feira, três veículos foram apreendidos e outro policial, lotado na unidade Cianorte, teve a função pública suspensa por ordem da Justiça.
De acordo com as investigações, os suspeitos facilitariam a passagem de veículos carregados com drogas ou então mercadorias vindas do exterior sem o devido pagamento de impostos – o que configura descaminho. Quem não concordava em pagar propina, aponta o Gaeco, só era liberado após deixar parte das mercadorias com os policiais, que então revendiam os produtos para empresas especializadas em equipamentos eletrônicos. Os boletins de ocorrência, segundo os investigadores, eram preenchidos de forma genérica para assim facilitar a apropriação das mercadorias por parte dos envolvidos no esquema.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná