Após uma “peneira” de 18 cidades, Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, está na última fase de disputa de municípios que se candidataram para receber a nova sede da Escola de Sargentos das Armas (ESA) do Exército Brasileiro, atualmente baseada em Três Corações, Minas Gerais.
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Além de Ponta Grossa, ficaram no páreo apenas Recife (PE) e Santa Maria (RS). Nesta terça-feira (13), uma comitiva do Exército esteve na fazenda modelo de 4,5 mil hectares da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que está sendo oferecida para instalação da escola. A fazenda da Embrapa, em troca, se mudaria para uma área do Exército situada no município vizinho de Palmeira.
O diretor de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente do Exército, general Paulo Alípio Branco Valença, o comandante da 5ª Divisão de Exército, general José Russo Assumpção Penteado, e uma comitiva técnica de engenheiros fizeram um sobrevoo e depois vistoriaram a área, acompanhados de representantes da prefeitura de Ponta Grossa e do governo paranaense.
Sediada há mais de 70 anos em Três Corações, em Minas Gerais, a Escola de Sargentos forma oficiais especializados em operações bélicas, mas pretende ampliar a abrangência e até duplicar o número de militares formados. O novo endereço deve ser definido em agosto pelo Comando-Geral do Exército. A estimativa é de investimento de R$ 1,2 bilhão para a instalação da escola, que deve receber até 2,4 mil alunos internos e formar uma nova comunidade de 9 mil pessoas.
A prefeita Elizabeth Schmidt destacou os diferenciais de Ponta Grossa. “Boa infraestrutura, água, energia, rodovias de qualidade e muito potencial. Não é apenas uma infraestrutura que sonhamos construir, mas que já temos no município”, sublinhou. “Essa conquista vai ser muito importante para o futuro da cidade, porque a ESA vem para ficar aqui por décadas”.
Na futura sede a ESA vai reunir toda a formação de sargentos do Exército, incluindo também outras áreas, como saúde, mecânica e aviação. “Estamos falando de 2,2 mil a 2,4 mil alunos e uma população de quase 9 mil pessoas fazendo a escola funcionar. Vamos centralizar a formação de oficiais e sargentos, que é a base do Exército Brasileiro, com a oferta de cursos de dois anos na modalidade de tecnólogo”, disse o general José Russo Assumpção Penteado.
A escola de sargentos atual já tem uma ligação especial com o Paraná. Ela leva oficialmente o nome de Escola de Sargentos das Armas Max Wolf Filho, em homenagem ao militar paranaense, nascido em 1911 no município de Rio Negro. O patrono da escola foi sargento da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e morreu em 12 de abril de 1945, na última missão na frente de combate na Segunda Guerra Mundial.
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