A ponte que vai integrar Guaratuba ao restante do litoral do Paraná e que está na fase de estudos de impacto ambiental pode demandar a construção de um túnel para encurtar a travessia. É o que prevê uma das três propostas que estão sendo avaliadas nesta fase, quando são feitos também os estudos preliminares de engenharia. Estão sendo consideradas as alternativas de traçado 2, 3 e 4 apresentadas pelo Estudo de Viabilidade Econômica e consideradas as mais viáveis. Foram apresentadas mais duas opções. As alternativas 1 e 5 foram descartadas.
WhatsApp: receba um boletim diário com notícias do Paraná
Na alternativa 4, a ponte teria extensão de 810 metros e, em seu final, o acesso seria por meio de um túnel de 260 metros, cortando o Morro Espia Barco. O túnel terminaria próximo às instalações de manutenção do ferryboat.
Outra opção, classificada como alternativa 2, contempla ponte com comprimento de 1.180 metros, chegando próximo às instalações de manutenção do ferryboat. Em sua extensão final, a ponte segue paralela ao morro, sobre o mar, atingindo em terra firme, já em aterro, área ocupada por instalações de apoio do ferryboat.
E a alternativa 3 é uma extensão de 1.000 metros, com seu término, lado sul, na Praia de Caieiras, na área urbana de Guaratuba. O final da obra está situado depois da rua Saturnino Neves, que faz a ligação do centro de Guaratuba com a praia de Caieiras.
As três opções de traçados foram avaliadas como as mais viáveis, entre cinco propostas pelo Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTEA), já aprovado pelo DER/PR. Em comum, elas preveem três faixas de tráfego, faixas de segurança, barreiras de segurança, além de ciclovia/passeio para ciclistas e pedestres.
A ponte terá largura útil de 16,9 metros e, considerando as passarelas de serviço, um total de 20,3 metros. Para alternativa de ponte estaiada esta largura deve ser acrescida de 2,3 metros (lado esquerdo) e de 1,1 metro (lado direito). O túnel terá 16,2 metros de largura útil, mais 2 metros para folga de drenagem, totalizando 18,2 metros de largura total.
Escolha será pela melhor solução ambiental e técnica
Conforme explicou o DER/PR, por meio de sua assessoria de imprensa, a escolha será pela “melhor solução para a obra, dos pontos de vista ambiental e técnico”. Isso só será definido ao final da etapa atual, de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e estudos preliminares de engenharia.
Este trabalho está sendo conduzido pelo consórcio formado pelas empresas Maia Melo Engenharia, de Pernambuco, e Enescil Engenharia de Projetos, de São Paulo, vencedor da licitação.
Depois de concluída essa etapa e definido o traçado, será licitado o projeto e, posteriormente, a execução da obra.
A construção da ponte foi anunciada como prioridade pelo governo do Paraná. A falta dela tem sido destacada por autoridades, lideranças e comunidade locais como um grande entrave para o desenvolvimento. “Essa obra está atrasada 30 anos”, diz o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus.
Licitação anterior foi suspensa pelo Ministério Público
O processo era para já estar mais adiantado. Em julho de 2020, o DER/PR publicou edital para licitar a elaboração do EIA/RIMA, projetos básico e executivo da obra da ponte de Guaratuba de modo simultâneo. A opção era contratar um consórcio de empresas único para o estudo de meio ambiente e de projeto.
Porém, uma ação judicial movida pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), atendido em caráter liminar pela Justiça da Comarca de Guaratuba, em agosto de 2020, paralisou o andamento da licitação. O DER/PR acatou a decisão e lançou novo edital, em janeiro de 2021, para o estudo ambiental, resultando no contrato vigente. O prazo para completar essa fase, de autorizações ambientais, é setembro de 2022.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná