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Porto de Paranaguá
Porto de Paranaguá terá operação de derrocagem em junho| Foto: Divulgação/Portos do Paraná

A Portos do Paraná vai realizar em junho a derrocagem (uma detonação para retirada de rochas submersas) de uma pequena parte da Pedra da Palangana, complexo de rochas localizado no canal principal de acesso ao Porto de Paranaguá, o Canal da Galheta, um pouco à frente do terminal de contêineres. O trabalho faz parte da expansão do calado do porto, que permite a atracação de navios maiores e com mais carga. A data exata da operação ainda não está definida.

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Segundo a Portos do Paraná, a obra vai dar mais segurança para a navegação e para o meio ambiente. Com a remoção dos pontos mais rasos do complexo de rochas subterrâneas, o risco de encalhe de navios e desastres ambientais será minimizado. A profundidade atual, que no trecho mais crítico é inferior a 12 metros, será atualizada e a expectativa é que passe para 14,6 metros.

“Serão seguidos todos os protocolos de segurança, com todos os cuidados para o meio ambiente, para a população que vive nas proximidades e para o porto. Não será feita a explosão de todo o complexo, que tem mais de 200 mil metros cúbicos. Mas a remoção de apenas 22,3 mil metros cúbicos, cerca de 12% do total”, explica Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da empresa pública que administra a área.

O investimento previsto é de quase R$ 23 milhões e a licença para a execução foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão avaliou e autorizou os programas de monitoramento, ações mitigadoras e compensatórias para a obra. A derrocagem está inserida na Licença de Instalação 1144/2016, da dragagem de aprofundamento de 2017/2018.

“Uma equipe de profissionais especializados e multidisciplinares vai adotar todos os cuidados para evitar animais na área, durante as atividades do derrocamento, usando cortinas de bolhas, fechamento de tocas, emissão de vibrações sonoras subaquáticas, entre outras técnicas que são adotadas para o afugentamento temporário da fauna do local”, destaca João Paulo Ribeiro Santana, diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná.

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