Na busca por induzir o desenvolvimento regional, o governo do Paraná tentou incluir a PR-466 no conjunto de rodovias a serem pedagiadas por licitação capitaneada pelo governo federal, mas o volume de tráfego e a quantidade de obras necessárias acabou deixando o trecho, entre Guarapuava e Apucarana, de fora da proposta de concessão que está sendo elaborada. Em 1997, quando o Anel de Integração foi idealizado, a região Central já havia sido excluída do processo, provocando uma lacuna no mapa. Ali está concentrado um bolsão de pobreza, com baixos índices de desenvolvimento humano. Agora, para estimular a economia local, o governo do Paraná se comprometeu a fazer obras na PR-466.
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A rodovia é uma PRC, chamada de coincidente, ora tida como BR e ora como PR, com responsabilidade compartilhada entre os governos federal e estadual. A tentativa de incluir o trecho no estudo de viabilidade que está sendo elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) não prosperou porque a tarifa ficaria muito alta. Segundo o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex de Oliveira, o dinheiro que o governo do Paraná deixará de gastar com as PRs cedidas para a União será aplicado em obras em outras estradas. “A ampliação da capacidade se dará com recursos estaduais”, afirma.
O secretário conta que dois editais de obras já foram publicados. Um para a duplicação de 38 quilômetros entre Guarapuava e Turvo e outro para terceiras faixas nos 45 quilômetros de percurso entre Turvo e Pitanga. Também estão sendo planejadas melhorias no trajeto até Apucarana e Mauá da Serra e nas PRC 460 e 487, em direção a Campo Mourão. Ele destaca que está se avaliando a possibilidade de, depois das obras concluídas, implantar um pedágio de conservação na PR-466, que teria valores mais baixos já que os investimentos mais pesados já teriam sido feitos pelo estado.
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