Prefeitura de Campo Mourão exige vacina da Covid-19 para nomear servidores públicos

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A prefeitura de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, vai exigir vacinação contra Covid-19 de todos o funcionalismo público, bem como para nomeação ou contratação de novos servidores municipais. As determinações constam no decreto 9.397/2022 de novas medidas de enfrentamento da pandemia no serviço municipal, assinado terça-feira (1.°) pelo prefeito Tauillo Tezelli  (Cidadania).

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Do acordo com o inciso VI do artigo 17 do decreto, todos os servidores municipais devem apresentar "cópia digital, atualizada, da carteira de vacinação contra a Covid-19 dos servidores, empregados públicos e estagiários".

Já o artigo 32 define a regra para os novos servidores. "A gerência de recursos humanos deverá exigir para nomeação ou contratação de servidores, empregados públicos ou estagiários, cópia atualizada da carteira de vacinação contra a Covid-19", afirma o documento.

O decreto também autoriza o trabalho remoto apenas para servidores que se enquadrem no grupo de risco para Covid-19 cuja comorbidade seja comprovada em perícia médica. A perícia também vai levar em conta a vacinação. "O médico perito deverá levar em conta se o servidor se submeteu ao esquema vacinal completo contra a Covid-19", determina o decreto. "A condição de pertencente ao grupo de risco não é motivo de impedimento para o servidor comparecer às dependências de seu local de trabalho ou a execução de trabalhos presenciais", específica o documento da prefeitura de Campo Mourão.

Com quase 95,5 mil habitantes, Campo Mourão registrou 21.795 casos e 360 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia em março de 2020. A cidade já aplicou a primeira dose da vacina em 85,4 mil pessoas. Já a população imunizada com duas doses ou a dose única da Janssen soma 78,4 mil moradores. Já a dose de reforço foi aplicada em 18 mil moradores de Campo Mourão.

Além de Campo Mourão, outras prefeituras também estão exigindo a vacinação dos funcionários públicos. Entre elas, Curitiba, Foz do Iguaçu e Guaratuba.

Terça-feira (1.°), o Paraná ultrapassou a marca de 2 milhões de contaminações, batendo a marca de 41 mil mortos.

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