O ex-governador e ex-senador do Paraná, Roberto Requião, e o deputado estadual Requião Filho, foram às redes sociais demonstrar descontentamento com o Partido dos Trabalhadores (PT). As manifestações públicas vieram após a confirmação do nome de Ênio Verri para comandar a Itaipu Binacional, que ocorreu nesta quinta-feira (26).
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O cargo de presidente da Itaipu era cobiçado por Requião, que esperava ser o escolhido após ter sido, no Paraná, um dos principais cabos eleitorais do presidente Lula durante as eleições de 2022. Mas o nome de Requião enfrentou ferrenha resistência de lideranças da região oeste do Paraná. Para tentar acomodá-lo, o PT tentou, semanas atrás, oferecer um dos postos de conselheiro da Itaipu - oferta que não foi aceita e também já havia gerado protestos públicos do petista.
Na tarde desta sexta-feira (27), Requião expôs seu rancor no Twitter. "Entrei no PT para apoiar o Lula e suas teses e para derrubar o Bolsonaro. Hoje me dizem que o PT já tinha Enio Verri e Paulo Bernardo, não precisava de mim e do Samek! Então foi um erro meu?", escreveu, seguido de uma votação entre seus seguidores na rede social.
Na defesa do pai, Requião Filho se posicionou, também no Twitter, lembrando que Requião apoiou Lula "e não foi de hoje. Nunca pediu nada em troca a não ser respeito. Mas o PT é um partido como qualquer outro cheio de interesses pequenos e imediatos. Essa é a realidade que nós ignoramos: dentro do PT não é diferente dos demais partidos".
Procurado pela Gazeta do Povo, o próprio Verri respondeu que considera as manifestações de Requião e filho "conjunturais".
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