O governo do estado faz um apelo à população para reforçar os cuidados na hora de descartar o lixo para evitar o contágio do coronavírus. De acordo com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Turismo, o volume de lixo doméstico dobrou em todo o Paraná com a quarentena da população, o que exige ainda mais atenção no descarte.
A primeira orientação é para que o lixo seja depositado em embalagens mais resistentes ou o uso de dois sacos para que os resíduos não acabem espalhados no chão. Outra orientação para que o saco de lixo não se rompa, é de preencher apenas 2/3 de sua capacidade.
“Essas atitudes reduzem o risco de contaminação de doenças, entre elas, a disseminação do coronavírus. Principalmente entre os trabalhadores da coleta de lixo durante o manuseio e armazenamento”, afirma o secretário de Desenvolvimento Urbano, Márcio Nunes, que é presidente do R-20, grupo com representantes dos 399 municípios paranaense que trata de ações de logística reversa.
O secretário ainda ressalta a necessidade de cuidar de quem continua trabalhando pela população. “Como tratamos o nosso lixo é muito importante para não colocarmos em risco a vida de mais paranaenses. Se cada um fizer sua parte, estaremos todos protegidos”.
Mais lixo doméstico
O coordenador de Projetos Sustentáveis do governo do estado, Charles Carneiro, explica que os restaurantes e comércio pararam de funcionar, mas as pessoas estão produzindo mais lixo em casa. Parece ser uma transferência simples, mas a situação é mais complexa.
“O agravante é que esses setores compram no atacado e a aquisição da sociedade civil é no varejo. As pessoas em casa geram muito mais material de acondicionamento de produtos, assim como sobras e aquilo que não é aproveitável, aumentando o volume”, acrescenta.
Carneiro ressalta que outros aspectos, como mudanças de hábitos, excesso de estoque e maior interrupção no trabalho, também elevam a produção diária de lixo.
Ainda com o objetivo de preservar a saúde da categoria, a secretaria está possibilitando que as associações de catadores e municípios, caso tenham interesse, possam descartar material reciclável diretamente nos aterros sanitários, temporariamente, para reduzir o risco dos trabalhadores.
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