O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) admitiu, nesta sexta-feira (17), que o Paraná pode aderir a um lockdown, o fechamento completo de atividades não essenciais, caso aumente muito o volume de casos de Covid-19 no estado. A afirmação foi feita em entrevista à Associação de Emissoras de Radiodifusão do Paraná (Aerp).
RECEBA notícias do Paraná pelo WhatsApp
De acordo com Ratinho, a possível medida será adotada para evitar colapso do sistema de saúde. “Muitos países de primeiro mundo tiveram que adotar uma quarentena pesada. Não dá para achar que no Brasil vai ser diferente. Se aconteceu na China, na Itália, na Espanha, nos Estados Unidos. {...] Até o estado de Nova York [nos Estados Unidos], que é mais rico que o Brasil inteiro, entrou em colapso. Não dá para achar que a gente vai passar tranquilamente”, disse.
"Se começar a ter um volume de pessoas infectadas e começar a entrar em colapso o sistema de saúde do Paraná, que é um bom sistema de saúde; se o vírus começar a ter uma velocidade grande [de contágio], vamos adotar uma quarentena mais pesada, que é fechar tudo", disse o governador.
Apesar disso, o governador descarta uma quarentena “mais pesada” nesse momento. “Queira Deus que não precisemos fechar. Tomara que venha um remédio ou que o vírus não tenha tanta força aqui”, apontou. “Isso são decisões diárias. Um diagnóstico que estamos fazendo a cada dia”, apontou.
Por enquanto, Ratinho Junior até flerta com um relaxamento nos decretos de fechamento de atividades. Ele diz que grupos de trabalho foram criados para discutir a abertura de shoppings e centros esportivos, por exemplo. Desde meados de março, estabelecimentos dessas modalidades estão proibidos de funcionar em todo o estado.
Além disso, ele diz ser simpático a "oxigenar" a atividade econômica, abrindo aos poucos à medida que a situação vá se controlando.
Mensagens inéditas revelam medo de ex-assessor de Moraes: “Se falar algo, o ministro me mata”
Quem é Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE que relatou medo de Moraes
Ponto a ponto, entenda o papel do ex-assessor de Moraes
Glauber Braga, o deputado “emo” que faz greve de fome no Congresso, coleciona polêmicas