Governador Ratinho Jr e o prefeito de Curitiba Rafael Greca nesta segunda, quando chegaram a abordar o fim da obrigatoriedade da máscara.| Foto: José Fernando Ogura / AEN
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O governo do Paraná aguarda os números de infecções de Covid-19 no feriado de carnaval para avaliar se encerra a obrigatoriedade do uso de máscara no estado. O anúncio de que os técnicos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) se debruçarão sobre os índices epidemiológicos pós-carnaval para tomar a decisão foi feito nesta segunda-feira (7) pelo governador Carlos Massa Ratinho Jr (PSD).

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"As secretarias de Saúde do estado e dos municípios estão analisando esse período pós-carnaval na próxima semana. Não havendo aumento no volume de contágio, é algo que podemos pensar em liberar em ambientes abertos", afirmou o governador, citando casos de outros países que já tomaram essa decisão, bem como de outros estados no Brasil que avaliam o mesmo cenário.

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O carnaval aconteceu há uma semana, mas os sintomas da doença podem aparecer entre 10 e 14 dias após o contágio. Em abril a obrigatoriedade da proteção facial completa dois anos.

Em um mês, a transmissão do coronavírus no Paraná caiu aproximadamente 74,5%. No dia 7 de março, o estado registrou 4.554 infecções por Covid-19. No boletim desta segunda-feira, o número de novos casos caiu para 1.158 nas últimas 24 horas. "Acredito que, com muita cautela, a gente consegue dar esse passo caso se mantenha esse grau de infecção, que mostra que a vacina tem dado certo, que é eficaz", complementou o governador.

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Ratinho Jr chegou a comentar o fim da obrigatoriedade da máscara com o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, nesta segunda. Em Brasília, a obrigatoriedade deixou de valer nesta semana em locais abertos. Já a prefeitura do Rio de Janeiro liberou totalmente a partir da tarde desta segunda o uso de máscaras tanto em locais abertos quanto fechados.

Quase dois anos de máscara

O uso de máscara passou a ser obrigatório em todo o Paraná desde o fim de abril de 2020, dois meses após a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 no estado. A Sesa cogitou acabar com a obrigatoriedade no início de 2022 após queda expressiva de casos em 2021. Porém, com a chegada da variante ômicron do coronavírus a transmissão não só voltou a subir como bateu recordes ao longo de toda a pandemia nos meses de janeiro e fevereiro.

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Já o número de mortes por Covid-19 segue baixo mesmo com a aceleração da transmissão nos primeiros meses de 2022 graças à vacinação, que impede a forma agressiva da doença. Nesta segunda-feira, o estado registrou cinco mortes por coronavírus nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia, o Paraná registrou 2,3 milhões de casos confirmados e 42,2 mil vidas perdidas para a Covid-19.