Após críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aos governadores, que, segundo sua avaliação deveriam ser “responsabilizados” pela alta no número de mortos por Covid-19, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), evitou comentar a declaração, em entrevista à emissora CNN Brasil, na tarde desta quarta-feira (29). O Paraná é um dos estados que adotaram medidas para fechar parcialmente o comércio a fim de conter o avanço do novo coronavírus.
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À emissora, o chefe do Executivo paranaense reiterou seu alinhamento ao presidente e disse que “discorda nesta questão [as medidas de combate à pandemia]”. Mas voltou a declarar que “o Paraná não tem tempo a perder com discussões políticas”.
Ratinho também preferiu se isentar sobre o racha entre Bolsonaro e o ex-ministro Sergio Moro, que deixou o governo federal na última semana. “É difícil fazer julgamento. Tem duas versões para a saída do ministro. Cabe aos órgãos de fiscalização fazer o julgamento [Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir no trabalho da Polícia Federal]”, apontou. “O ex-ministro Moro é um paranaense do qual temos orgulho”, ponderou.
Reunião com o novo ministro da saúde
Ratinho disse que, junto com os governadores de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, se reuniu com o novo ministro da saúde, Nelson Teich. Segundo ele, os três chefes do Executivo ressaltaram a preocupação com a chegada do inverno e um possível aumento de casos relacionados a isso.
O governador tratou como “positivo” o encontro. “Tivemos oportunidade de apresentar os planejamentos e mostrar as necessidades. São necessidades parecidas entre os três estados. Questão de mais equipamentos e EPIs para atender toda a rede de saúde do estado” disse.
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