O projeto que reajusta em 3,5% os salários de servidores municipais de Curitiba deve ser encaminhado à Câmara Municipal na próxima semana, segundo a prefeitura. Anunciada no dia 17 de outubro pelo prefeito Rafael Greca (DEM), por meio de um vídeo publicado em redes sociais, a proposta desagradou a categoria, que considera que o índice não repõe perdas acumuladas em anos anteriores.
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Em assembleia unificada realizada na noite desta quinta-feira (31), dia da data-base do funcionalismo municipal, os sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) e dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) decidiram programar um ato contra a proposta no dia da votação na Câmara Municipal.
A data ainda será definida pelo presidente da Casa, Sabino Picolo (DEM), após a chegada do projeto ao Legislativo. “Continuamos com o pedido de 10%”, diz Walli Wanessa Sass de Paula, membro da direção colegiada do Sismuc.
Ainda na assembleia, os servidores decidiram manter assembleia permanente para dar agilidade às discussões do conjunto do funcionalismo. Além de reajuste de 10%, a categoria pede a manutenção do auxílio-transporte em dinheiro, descongelamento dos planos de carreira, reposição do quadro de servidores por concurso público e o retorno da data-base para 31 de março.
Greca: "cidade é maior que sindicatos"
Na última terça-feira (29), questionado sobre as críticas das entidades à proposta, Greca disse que o porcentual supera a inflação do último ano, acrescentando que “a cidade é maior do que os sindicatos”. “Este ano, vão receber 121% da inflação do ano, mas eles [sindicatos] vão achar que nunca chega, porque eles querem encilhar a cidade no seu interesse”, disse o prefeito à Gazeta do Povo. “Eu existo para fazer Curitiba servir os curitibanos.”
Na ocasião em que anunciou o porcentual, o prefeito afirmou ainda que o índice é o maior possível de ser concedido, diante dos compromissos financeiros da prefeitura e para não extrapolar limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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