Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a capital paranaense cresceu somente 1,2% nos últimos 12 anos. Soma 1,7 milhão de habitantes. Já a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) registrou um aumento populacional de 10,4%, passando de 3,2 milhões para 3,5 milhões de habitantes no período.
Receba as principais notícias do Paraná pelo WhatsApp
Esse crescimento veio atrelado à maior procura por imóveis. De acordo com registros compilados pela Brain Inteligência Estratégica, o município de Fazenda Rio Grande foi um dos mais procurados para compra de casas. Por lá, o crescimento populacional foi de 82,3% em 12 anos. Em 2019, foram 675 casas vendidas. Em 2020, 913 e, em 2021, o total chegou a 1.141.
Campo Largo é outra cidade que está em alta na procura por imóveis. Nos últimos anos, houve uma busca maior por imóveis verticais, ou seja, apartamentos. Em 2020, foram comprados 656. Em 2021, 672 e, em 2022, 1.135.
O diretor-geral da JBA Imóveis, Ilso Gonçalves, afirma que o caminho natural é a procura por imóveis na RMC, pois está caro morar em Curitiba. “Curitiba ficou cara porque os terrenos estão caros. Se a pessoa tiver um terreno e quiser ter um prédio, precisa comprar um percentual da prefeitura e um percentual do mercado imobiliário”, diz. Com menor oferta, construir uma moradia na capital tem um preço mais elevado.
“O caminho natural é ir para regiões metropolitanas por ter um preço menor e um terreno maior. A procura em Fazenda Rio Grande é mais por casa. Em São José dos Pinhais, como permite mais prédios, a procura por prédios é maior. Também está começando um movimento de condomínios, em que a pessoa compra um terreno para fazer uma casa”, explica Gonçalves.
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião