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Ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, foi condenado a 124 anos de prisão, mas ficou cinco anos preso e já está em casa de volta.
Ex-diretor da Petrobras, Renato Duque.| Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque teve nova prisão decretada pela Justiça Federal de Curitiba nesta quinta-feira (18). A ordem se refere a uma sentença transitada em julgado, sem possibilidade de recurso, pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro em uma ação referente à operação Lava Jato. Inicialmente, o cumprimento previsto para a pena é em regime fechado por 98 anos.

O mandado de prisão foi decretado pelo juiz federal substituto Alessandro Rafael Bertollo Alexandre e tem validade até outubro de 2037. Por não ter sido localizado no Paraná, os agentes da Polícia Federal acionaram a unidade do Rio de Janeiro, cidade na qual ele tem outro endereço registrado na Justiça Federal.

Renato Duque teve sua primeira condenação determinada em 2015, durante a 10ª fase da Lava Jato, por associação criminosa. A ele foi determinada uma pena de pouco mais de 20 anos. Uma nova condenação, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foi determinada em menos de um ano. Uma nova pena de mais de 20 anos, em regime inicial fechado, foi aplicada a Duque.

Em 2020 o ex-diretor da Petrobras recebeu uma tornozeleira eletrônica e teve autorizada a transferência da unidade penal onde estava, no Complexo de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para o Rio de Janeiro. A decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que o retirou da prisão após cinco anos impôs, além do monitoramento eletrônico, proibições de sair do país sem autorização e de entrar em contato com outros investigados na Lava Jato.

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