O deputado estadual Requião Filho confirmou, nesta segunda-feira (23), que está de saída do Partido dos Trabalhadores (PT). Ex-líder da oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Requião Filho confirmou ainda que é pré-candidato ao governo do estado em 2026.
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Sobre a saída do partido, o deputado justificou dizendo que o PT perdeu a conexão com os brasileiros, e em especial com os paranaenses. A desfiliação do partido foi aceita pelas direções do PT em nível nacional, estadual e municipal, em Curitiba. O próximo passo é o aval do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) para que não haja prejuízos em seu mandato atual.
“O belo discurso [do PT] não se sustenta na realidade e ainda culpam o centrão por políticas determinadas por sua própria equipe de ministros. A maneira de fazer política com a cooptação e sufocamento de partidos, sem nenhum amparo ideológico, moral e ético, me afasta”, declarou.
Requião Filho quer unir lideranças insatisfeitas com a política nacional e estadual
Requião Filho ainda não anunciou para qual legenda deve seguir com a saída do PT. Em nota enviada à Gazeta do Povo, o deputado – que deixou a liderança da oposição na Alep, a ser ocupada por Arilson Chiorato (PT) – disse apenas que “recebeu diversos convites e segue em período de análise”.
A opção, explicou o deputado, será por um partido com viabilidade de construir um projeto de sociedade e de governo. O objetivo, apontou, é reunir lideranças, sociedade civil e representantes de entidades que estejam descontentes com o atual quadro político nacional e estadual.
“A construção de uma alternativa ao que temos e que se coloca hoje é um movimento em defesa do Estado. Tenho uma história política que é prova do olhar voltado para o povo, focado em reduzir impostos, gerar empregos e reverter a precarização dos serviços com a venda de rodovias e empresas públicas. Precisamos resgatar esse cuidado com as pessoas”, destacou.
Saída de Requião do PT foi em clima de "desesperança" com o PT
O movimento, confirmado nesta segunda-feira, havia sido antecipado pelo deputado em janeiro deste ano. Em entrevista à Gazeta do Povo, Requião Filho havia criticado a posição do PT após as eleições de 2024 em relação aos assuntos do estado, principalmente na administração da hidrelétrica de Itaipu, na privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e nas novas concessões de pedágio.
Dois meses depois da entrevista, Roberto Requião, pai do deputado, confirmou a saída do PT, partido ao qual foi filiado por pouco mais de dois anos. Quando da assinatura da ficha de filiação, a entrada no PT foi tratada por Requião como “uma renovação de votos de fidelidade ao povo brasileiro e ao país”. Na saída do partido, o ex-senador afirmou que o sentimento junto ao partido do presidente Lula (PT) era de “desesperança” pela falta de conexão entre o que foi prometido em campanha e o que vem sendo feito.
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