O risco da Ômicron (variante do vírus que causa a Covid-19) chegar ao Paraná fez o governo do Estado recuar e voltar atrás na intenção de suspender o uso obrigatório de máscara em ambientes abertos. “A gente tinha se preparado para o dia 15 de dezembro conversarmos com a Assembleia para liberar o uso de máscaras em ambientes abertos, mas entramos em compasso de espera. É preciso cautela na tomada de decisão”, disse o secretário de Saúde, Beto Preto, referindo-se à nova cepa.
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“A variante Ômicron vai chegar ao Paraná, se já não chegou”, alertou o secretário em entrevista na manhã desta segunda-feira (13) ao telejornal Bom dia Paraná, da RPC. Apesar de existir essa expectativa por parte de autoridades, o governo estadual prefere adotar o discurso da cautela e insistir na aplicação das vacinas como forma de reduzir o número de casos confirmados da Covid-19.
Na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) informou a existência de sete casos suspeitos da variante Ômicron. Mas, após os testes, foi descartada a infecção por vírus Sars-Cov-2. Os casos haviam sido isolados e foram acompanhados pela vigilância epidemiológica da Sesa e de Curitiba e Foz do Iguaçu, após contato com um caso confirmado em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos.
“Todos os casos que tiveram contato foram testados e descartados. Insisto em dizer que vamos tê-la em algum momento. Se vacinem, temos doses à disposição, inclusive da Janssen. A vacinação será o nosso salvo conduto para os próximos 90 dias. Grande parte dos óbitos nos últimos dois meses tem relação direta com a falta da imunização completa ou mesmo de pessoas que não tomaram nem a primeira dose. É um apelo que faço, nós chegamos até aqui pelas vacinas”, ressaltou Beto Preto.
A Ômicron já foi detectada em 63 países até o dia 9 de dezembro. Por estar em uma região próximo de fronteira com outros países, o Paraná está em alerta com a chegada de turistas ou mesmo o retorno de paranaenses de viagens.
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