Os prefeitos dos municípios da região metropolitana de Curitiba vão se reunir na próxima segunda-feira (30) para definir se irão implantar um decreto conjunto de restrições para barrar o novo avanço da pandemia de coronavírus. Entretanto, segundo o presidente Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), o prefeito de Fazenda Rio Grande, Marcio Wosniack, se for aprovado, o decreto deve restringir o funcionamento, mas não fechar estabelecimentos.
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“Estamos acompanhando o crescimento dos índices de contágio e se for necessário poderemos fazer um novo decreto metropolitano, não com fechamentos, mas com mais restrições do público a determinados locais”, aponta Wosniack, que na última segunda-feira (23) já havia se reunido com os outros prefeitos para debater a aceleração da transmissão do vírus.
A Assomec aguarda decisão da prefeitura de Curitiba para definir se adotará ou não restrições para que toda a região aja conjuntamente. Nesta sexta-feira (26), a Secretaria Municipal de Saúde da capital vai se reunir para analisar dados e anuncia se vai mudar ou não da bandeira amarela para laranja, com mais restrições.
Quarta-feia (25), a prefeitura de Campo Largo se adiantou ao decreto da Assomec e já entrou na bandeira laranja. Após recorde de 150 novos casos de Covid-19 terça-feira (23), o munípio fechou os parques e proibiu eventos que possam formar aglomerações. O município vem registrando aumentos de casos há cinco semanas. Entre os pacientes infectados entre terça e quarta-feira há 11 crianças de até 10 anos, incluindo dois bebês, um de cinco meses e um de oito meses.
A macrorregional de Saúde da região leste do Paraná, da qual fazem parte Curitiba e a região metropolitana, tem 93% de ocupação de leitos de UTI e de 73% dos leitos de enfermaria de adultos para o tratamento de Covid-19. Só Curitiba registrou quarta-feira recorde de 1.597 novos casos em um único dia, com 11 mortes. A capital também atingiu a marca preocupante de 94% de ocupação de UTIs exclusivas de coronavírus.
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