A visita do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), foi bem mais rápida do que havia sido prevista. Ele era esperado por volta das 11 horas desta segunda-feira (23), para o lançamento do pacote de Parcerias Público-Privadas (PPPs) pelo governo do Paraná, mas não chegou a tempo de participar da solenidade.
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Maia acabou chegando ao Palácio Iguaçu cerca de duas horas depois do previsto. A solenidade já havia acabado. Mas o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) estava aguardando para um almoço reservado. Parte da bancada federal do Paraná participou da conversa.
Pouco depois das 14 horas, Rodrigo Maia fez de carro os poucos metros do trajeto entre o Palácio Iguaçu e a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no Centro Cívico, e foi recebido pelos lanceiros, com a farda de gala, e a banda da Polícia Militar. Fez uma visita de cortesia à presidência da Alep, acompanhado de Ratinho Junior e de três dezenas de deputados estaduais e federais. Recebeu de presente um livro de fotografias de Nani Gois, que registrou seis meses de construção do Museu Oscar Niemeyer (MON).
Na sequência, ao atender a imprensa, a conversa se concentrou no chamado excludente de ilicitude, tendo em vista que o presidente da Câmara Federal abordou o tema durante o final de semana, depois da morte da menina Ágatha Félix, no Rio de Janeiro. Ele voltou a dizer que é preciso ser criterioso para evitar eventuais impunidades no caso de mortes durante ações policiais. Ele disse que não pretende polemizar sobre o assunto com o ministro da Justiça, Sergio Moro. Falou também do que espera do discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU.
Só então começou a sessão especial sobre mudanças na legislação nacional de PPPs, proposta pelo deputado federal Rubens Bueno (Cidadania). Maia fez uma fala protocolar, de cinco minutos, enfatizando que o poder público precisa dos investimentos privados porque não tem recursos próprios para fazer as obras necessárias. Também elogiou o Paraná, dizendo que é um estado maravilhoso, com excelente gestão e onde as políticas públicas funcionam.
Ratinho Junior fez uma fala igualmente rápida, repetindo o que havia dito de manhã, durante o lançamento do pacote de PPPs, e pediu para fazer uma sugestão aos participantes do debate sobre a necessidade de mudanças na legislação de parcerias. O governador disse que o tempo médio para colocar uma PPP de pé é de 500 dias e avaliou que deveria ser bem menor, tendo em vista o mandato de quatro anos.
Maia deixou o plenário da Alep antes mesmo do início das palestras sobre PPPs, pois precisava estar em São Paulo às 18 horas, para participar de um debate sobre políticas públicas.
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