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A juíza Patricia de Almeida Gomes Bergonse, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, mandou bloquear os bens, no valor de quase R$ 125 milhões (R$ 124.893.488,53), do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) Valdir Rossoni (PSDB) e de uma ex-funcionária do tucano, Edinê de Lourdes Ramon Vianna. A decisão é desta segunda-feira (25).

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A medida atende a um pedido de liminar feito pelo Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) no bojo de uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa proposta contra os dois no mês passado. O MP aponta que Rossoni se enriqueceu de forma ilícita a partir da nomeação de funcionários comissionados em seu gabinete na Assembleia Legislativa, entre 1992 e 2010.

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O MP descreve na ação que entre os nomeados estavam pessoas que “não sabiam que haviam sido designadas para exercerem o respectivo cargo comissionado”, “familiares que não exerciam efetivamente o cargo” e “pessoas que não prestavam serviço ao Legislativo”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

No gabinete de Rossoni, Edinê de Lourdes Ramon Vianna seria a responsável por tais nomeações. Entre os comissionados estavam o filho dela, o marido, o pai, um tio e uma tia e a ex-sogra.

Outro lado

O advogado de Rossoni, José Cid Campêlo Filho, informou que se manifestará apenas nos autos do processo. Já Rossoni divulgou um vídeo na noite de terça-feira (26) para criticar a liminar. O tucano fala de "injustiça" e "abuso de autoridade" do MP.

A reportagem tenta contato com Edinê Vianna. Quando a ação civil pública foi protocolada, no início do mês passado, ela tinha tinha um cargo comissionado no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB). Acabou exonerada dias depois.

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