A situação dos rios do Paraná, com baixos níveis em função das chuvas abaixo da média ao longo dos últimos meses, levou a Agência Nacional de Águas (ANA) a instalar duas salas de crise relacionadas ao estado, para debater soluções. A superintendente adjunta de Operações e Eventos Críticos, Ana Paula Fioreze, comenta que a primeira foi criada ainda em 2019, sobre o Paranapanema, rio na divisa entre os territórios paulista e paranaense, pois os efeitos são sentidos há mais tempo. Já a da região Sul, abrangendo os recursos hídricos dos três estados, foi implantada em março último. A partir da sala de crise, todas as instituições ligadas ao uso da água debatem o que pode ser feito para poupar recursos. Diminuir a produção de usinas hidrelétricas é uma das saídas.
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Também em âmbito estadual a situação ensejou união de forças. Foi instalada uma sala de crise no Instituto Água e Terra (IAT) e, a partir do decreto de emergência hídrica, assinado no início de maio, algumas medidas urgentes e temporárias podem ser tomadas para tentar evitar efeitos mais danosos na oferta de água do Paraná. Bruno Tonel Otsuka, gerente de gestão de bacias hidrográficas do IAT, com o monitoramento dos mais importantes rios apontando para os menores níveis já registrados, uma série de ações estão sendo estudadas e viabilizadas, como a transposição de reservatórios. “Vamos ter que sobreviver com pouca chuva”, prevê. Caso o cenário não melhore, o racionamento de água pode virar realidade para milhões de pessoas no Paraná. “Todo mundo que trabalha nessa área de recursos hídricos diz que é a pior situação que já viram”, comenta.
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