A chuva dos últimos dias reforçou os reservatórios, mas ainda não foram suficientes para que a Companhia Paranaense de Saneamento (Sanepar) aliviasse o rodízio em Curitiba e Região Metropolitana. Atualmente, o abastecimento na capital e 12 cidades vizinhas é de 36 horas com água e 36 horas sem água.
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Na manhã desta segunda-feira (25), o nível dos quatro reservatórios chegou a 59,91%. Do começo de outubro até agora, a capacidade de armazenamento de água subiu quase dez pontos percentuais.
O volume atual nas represas da grande Curitiba é muito próximo da marca de 60%, valor com o qual a Sanepar atenuou em março o racionamento para 48 horas com água por 24 horas sem água. Porém, em julho, o volume dos reservatórios voltou a cair, quando retornou o atual modelo de rodízio.
Mesmo chegando perto de 60%, a Sanepar ainda prefere analisar as projeções climáticas futuras para avaliar as condições da alteração. "A Sanepar aguarda a próxima divulgação do sumário do clima pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), prevista para o início de novembro, para analisar as previsões de chuvas para os meses de novembro e dezembro, as condições dos reservatórios e de consumo para avaliar possibilidade de alteração no atual modelo de rodízio", informa a Sanepar em nota.
A tendência é de que o rodízio possa ser atenuado a partir do mês que vem por causa da proximidade do período de chuvas no Paraná. Porém, como a temperatura começa a subir no fim do ano, com a proximidade do verão, o consumo de água também aumenta.
Para que a Sanepar suspenda completamente o racionamento, o nível dos reservatórios de Curitiba e Região Metropolitana precisa alcançar no mínimo 80%. Desde o fim de 2019 o Paraná, em especial a Região Leste, vive a estiagem mais severa da história.
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