Embora o Paraná tenha sido o primeiro estado brasileiro a demonstrar interesse pela vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, em agosto do ano passado, o estado não está na lista daqueles que pediram à Agência Nacional de Vigilância Santiária (Anvisa) a importação excepcional do imunizante. No último dia 15, a Anvisa concedeu autorização para a importação excepcional de doses da Sputnik V pelos estados do Rio Grande do Norte (71 mil doses), Mato Grosso (71 mil), Rondônia (36 mil), Pará (174 mil), Amapá (17 mil), Paraíba (81 mil) e Goiás (142 mil). Já o governo do Paraná, apesar do interesse inicial pelo imunizante, não fez pedido semelhante à Anvisa.
RELEMBRE O CASO: Como o Paraná viu naufragar acordo pela Sputnik
Em março, o secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva, relevou que o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), ligado ao governo do Paraná, ainda possui um contrato assinado com o Instituto Gamaleya – responsável pelo desenvolvimento da Sputnik V - para a aquisição de 10 milhões de doses. Mas, de acordo com o Tecpar, tal compra está atrelada ao registro do imunizante pela Anvisa, o que ainda não existe.
Em nota encaminhada à Gazeta do Povo nesta quinta-feira (24), o Tecpar disse que segue as diretrizes do governo federal sobre o uso ou não de determinada vacina: “O Estado do Paraná atua em consonância com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), com uso de imunizantes que atendam os quesitos da Anvisa referentes à qualidade, à eficácia e à segurança das vacinas, e destaca que a Anvisa autorizou apenas a importação excepcional da Sputnik V sob condições controladas e não seu uso emergencial. A questão referente ao contrato [de 10 milhões de doses] tem como condicionante a obtenção do registro da vacina junto à Anvisa”.
A possibilidade de importação excepcional surgiu após a sanção da lei 14.124/2021. O texto permite que a Anvisa analise pedidos de importação excepcional de vacinas que ainda não possuem registro ou não têm aval para uso emergencial no Brasil, caso da Sputnik V. A União Química Farmacêutica Nacional, que se tornou a parceira do Instituto Gamaleya no Brasil, tenta obter autorização da Anvisa para uso emergencial desde o início do ano.
Ao permitir que sete estados façam a importação excepcional de doses da Sputnik, a Anvisa estabeleceu uma série de condições. A vacina só deverá ser utilizada na imunização de indivíduos adultos saudáveis e todos os lotes importados somente poderão ser destinados ao uso após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fiocruz, por exemplo.
Em recado ao STF, Alcolumbre sinaliza embate sobre as emendas parlamentares
Oposição quer comando da comissão de relações exteriores para articular com direita internacional
Lula abre espaço para Lira e Pacheco no governo e acelera reforma ministerial
Trump diz que “definitivamente” vai impor tarifas à União Europeia
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião