As contas de 2018 da Assembleia Legislativa (Alep) do Paraná – que naquele ano teve um orçamento superior a R$ 560 milhões - foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), mas com ressalvas. Um dos problemas apontados pelo relator das contas, o conselheiro Ivan Bonilha, envolve a estrutura de cargos comissionados da Casa.
RECEBA notícias do Paraná pelo WhatsApp
Técnicos do TCE apontaram ausência de definição das respectivas atribuições dos cargos comissionados; inexistência de lei estabelecendo porcentual mínimo de vagas a serem ocupadas por servidores de carreira; impossibilidade de identificação da quantia exata de cargos em comissão; e desproporcionalidade entre cargos em comissão e efetivos na estrutura administrativa do Poder Legislativo - para cada funcionário concursado, há dois comissionados.
O TCE dá um prazo de 120 dias para a Alep apresentar um plano de ações para resolver os problemas.
A Gazeta do Povo procurou a Alep no final da tarde desta quarta-feira (24) e ainda aguarda um retorno. Embora as contas de 2018 sejam de uma legislatura anterior, encerrada em janeiro de 2019, o presidente da Alep naquele ano também era o deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), eleito pelos pares para comandar a Casa até o final de 2020.
O Ministério Público de Contas (MPC) chegou a opinar pela reprovação das contas, em seu parecer. Mas o voto do relator – pela aprovação das contas com ressalvas – foi seguido por unanimidade pelos demais membros do Pleno do TCE. O julgamento das contas aconteceu durante sessão remota, por causa da pandemia do coronavírus, em 20 de maio último.
- Vereadores analisam “com urgência” aumento da contribuição previdenciária dos servidores
- Mesmo com ajuda federal, Paraná admite que amargará prejuízo de R$ 500 milhões
- “Corrupto não respeita vírus”: como é a fiscalização dos gastos públicos na pandemia
- TCE-PR notifica prefeituras para que forneçam dados sobre UTIs para Covid-19
- TCE vê aumento de gasto com pessoal e suspende lei das universidades
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná