O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) vai instalar uma tela metálica para prevenir novos deslizamentos na BR-277, em trecho da Serra do Mar do Paraná. Um desmoronamento ocorrido no dia 14 de outubro, na altura do quilômetro 42, próximo a Morretes, interditou parcialmente a pista e vem causando transtornos a caminhoneiros e turistas que trafegam pela rodovia.
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O serviço será feito por empresa especializada, contratada em caráter de emergência (com dispensa de licitação). Por meio de nota, o Dnit informou que está realizando as cotações de preços e que os recursos para os reparos serão da própria autarquia. “A meta é executar a obra de contenção o mais breve possível, permitindo a liberação em dezembro, antes dos feriados de Natal e Ano Novo”, informa o órgão.
Segundo o departamento, “a rodovia BR-277/PR permanecerá com o desvio em pista simples (uma pista para subida e outra para descida), até a conclusão das obras de contenção, de forma a assegurar a segurança da população, conforme orientado pela Defesa Civil”.
O Dnit informou também que equipe técnica esteve no local e não constatou registro de queda de barreira. “A Autarquia monitora a movimentação das rochas com equipamento topográfico. Ressaltamos que foram concluídos os estudos necessários para contenção da encosta no local. A solução empregada será a execução de tela metálica com grampos (barras metálicas instaladas por meio de perfuração e injeção de cimento)”, detalha a informação oficial.
Prejuízo de R$ 30 milhões, estima Fetranspar
A interdição parcial de um trecho de cerca de 500 metros próximo ao Viaduto dos Padres provoca lentidão na descida da serra. Motoristas informam que levam cerca de uma hora para percorrer uma distância de quatro quilômetros. A média de velocidade de um caminhão carregado com 50 toneladas de grãos, que segue para o Porto de Paranaguá, que em média é de 48 quilômetros por hora, diminuiu para a metade pela interdição de meia pista.
A Federação das Empresas Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) calcula em cerca de R$ 30 milhões o prejuízo ao longo desses cerca de 30 dias em função de atrasos nas viagens e danos aos caminhões.
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