O governo do Paraná e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) anunciaram nesta semana que a Secretaria Nacional de Aviação Civil confirmou que a construção de uma terceira pista de pousos e decolagens estará prevista no edital de concessão do Aeroporto Internacional Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba. A nova pista teria pelo menos 3 mil metros de extensão, o que permitiria voos diretos e sem restrições para os Estados Unidos e Europa, um pleito antigo de entidades do setor produtivo e da sociedade civil.
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De acordo com o governo do Paraná e Fiep, a ideia é que se estabeleça no edital de concessão um prazo de até 5 anos para construção da nova pista. A principal pista do aeroporto tem 2,2 mil metros de comprimento. Sua extensão não é considerada apta a grandes decolagens ou ao transporte pesado de cargas devido a altitude de São José dos Pinhais em relação ao nível do mar. A secundária tem 1,7 mil metros.
Procurado pela Gazeta do Povo nesta segunda-feira (4), o Ministério da Infraestrutura informou apenas que “haverá [no edital de concessão] uma diretriz específica para a construção da terceira pista do Aeroporto de Curitiba, com 3 mil metros de comprimento”. Questionado sobre prazos, a pasta informou o seguinte: “Após a audiência pública e ajustes, o processo seguirá para o TCU (Tribunal de Contas da União) e, após aprovação do TCU, será publicado o edital de concessão. Isso deve ocorrer até o final deste ano”.
O Afonso Pena faz parte da sexta rodada de concessões de aeroportos do governo federal. Ele será licitado junto com oito terminais que compõem o chamado Bloco Sul. Os outros são Foz do Iguaçu, Londrina e Bacacheri, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul.
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