Os trabalhadores que atuarão na revitalização da Orla de Matinhos, no Litoral do Paraná, começam a ser selecionados de 15 a 18 de março (terça a sexta-feira), pelo Consórcio Sambaqui, responsável pela obra.
Receba as principais notícias do Paraná pelo WhatsApp
A informação é do gerente do projeto, Elvio Alves Torres Junior. Segundo ele, uma equipe do consórcio estará na cidade para iniciar o processo seletivo. Os interessados podem procurar, desde já, a Agência do Trabalhador de Matinhos, onde há mais detalhes sobre as vagas. Alguns já estão se cadastrando. Os trabalhadores serão contratados pelo regime CLT.
“De acordo com informações que a Agência do Trabalhador nos passou, tem havido uma procura de cerca de cinco candidatos para cada vaga”, diz Torres. Segundo ele, será priorizada a mão de obra local e só em caso de necessidade serão buscados trabalhadores de fora do litoral, como de Curitiba e região metropolitana, por exemplo.
Há vagas para pedreiros, serventes, auxiliares, operadores de máquinas, carpinteiros, armadores e também para trabalhos administrativos. No total, devem ser contratadas 350 pessoas, das quais cerca de 70 para a área administrativa. A intenção, segundo o gerente do projeto, é montar um banco de trabalhadores e ir chamando de acordo com a demanda e as fases da obra.
“A obra terá diversas etapas e deve começar efetivamente em abril, com cerca de 50 trabalhadores. Aproximadamente seis meses após o início, deve-se atingir o pico, com todo o efetivo de 350 trabalhadores atuando”, prevê o gerente do projeto. Torres não adiantou se a condução da obra irá impactar o acesso dos veranistas aos balneários e nem se o alargamento da faixa de areia (a engorda) já poderá estar pronto na próxima temporada. “Em breve o IAT (Instituto Água e Terra, responsável pelo projeto), deverá divulgar um cronograma com essas informações”, informa. Paralelamente ao processo de seleção de pessoal, o Consórcio está instalando o escritório e o canteiro de obra.
Mão de obra especializada virá da Bélgica e da Holanda
Embora a prioridade seja por trabalhadores locais, parte da mão de obra é altamente especializada e terá que vir de outros países, segundo o gerente. "É uma obra que vai demandar muitas especialidades para operar determinados equipamentos", diz.
“A draga, por exemplo, virá da Bélgica, demandando técnicos habilitados para operá-la, que deverão vir de lá também. Assim como os soldadores deverão vir da Holanda”, explica. Segundo Torres, parte dessa mão de obra trabalhará embarcada (de dentro do navio). Mas, segundo o gerente, esses trabalhadores altamente especializados que virão de fora devem representar apenas cerca de 3% de todo o pessoal empregado no projeto. Todo o restante será mão de obra local, prioritariamente do Litoral e outras regiões do Paraná.
As obras de Recuperação da Orla de Matinhos compreendem os serviços de engordamento da faixa de praia, por meio de aterro hidráulico, estruturas marítimas semirrígidas, canais de macrodrenagem, redes de microdrenagem, revitalização urbanística da orla marítima, bem como a pavimentação e a recuperação de vias.
O prazo de conclusão de é de 32 meses após o início da obra, ou seja, final de 2024.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião