O Estado do Paraná lidera no número de escolas cívico-militares no Brasil, com 206 colégios nesse modelo. O governo estadual decidiu permanecer com o projeto, mesmo com a decisão do governo Lula de suspendê-lo. O Paraná enxerga com potencial o modelo e o tem como prioridade, pois acredita que é uma ação que vem demonstrando resultados.
Receba as principais notícias do Paraná pelo WhatsApp
Em entrevista à Gazeta do Povo, o secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, confirmou que é prioridade o aumento das escolas cívico-militares onde houver demanda, pois o modelo apresentou resultados positivos. “É uma prioridade nossa ampliar a cívico-militar. É uma gestão de resultados. Como também a política de tempo integral. Não queremos fazer uma gestão ideológica, mas uma gestão de resultados. O tempo integral também dá resultado. O objetivo é sempre melhorar os resultados”, disse.
Nesta semana, o governo abriu seleção para os policiais militares da reserva ingressarem nos colégios cívico-militares. Desse modo, Miranda afirma que, assim que forem selecionados os profissionais, será aberta consulta para a comunidade. A previsão é que as consultas sejam feitas no final deste ano, para que no começo de 2024 já haja um planejamento de ampliação do modelo.
Em abril deste ano, o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) já havia afirmado que tinha a intenção de dobrar o número de escolas cívico-militares no Paraná. Na época, o Executivo paranaense explicou que o objetivo era passar das atuais 206 escolas no modelo cívico-militar para 400 unidades, no total, a um custo total de cerca de R$ 30 milhões anuais.
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião