Tráfego na BR-277 em Guarapuava pode ser liberado parcialmente nesta quinta

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Interditado desde o último sábado (8), o trânsito na rodovia BR-277 na região de Guarapuava pode ser liberado parcialmente nesta quinta-feira (12). A informação foi confirmada à Gazeta do Povo pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na noite desta quarta-feira (11).

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A liberação parcial, alerta o órgão federal, depende de testes que serão realizados na manhã desta quinta para apontar a segurança no trecho da rodovia na Serra da Esperança, região central do estado. Deslizamentos nas encostas interromperam o trânsito no local.

Técnicos utilizaram jatos de água para forçarem a queda de detritos que estavam sobre essas encostas prestes a deslizar. A operação, chamada pelo DNIT de desmonte hidráulico, abriu espaço para que as equipes conseguissem chegar aos pontos considerados mais críticos. O DNIT alerta que nos km 306 e 315 da BR-277 seguem sob observação.

Desvio da BR-277 pela PR-364 só deve ser usado como última alternativa

Em caso de liberação do tráfego de caminhões, o desvio que está sendo feito pela PR-364 deixará de ser utilizado pelos veículos pesados. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), que faz a gestão da via, as pistas usadas como contorno na região de Inácio Martins não foram dimensionadas para veículos de grande porte.

Em nota enviada à Gazeta do Povo, o DER confirmou que neste ponto usado como via alternativa há apenas duas faixas de tráfego. A pista não conta com acostamentos, e por conta da topografia da região há muitas subidas e curvas, que podem resultar em congestionamentos e lentidão com o fluxo de caminhões.

O volume de tráfego normal na PR-364, segundo o DER, é de m il veículos por dia. Com o desvio do fluxo da BR-277, este volume chegou a atingir um pico de 10.000 veículos passando pelo local em um único dia.

“A orientação aos caminhoneiros é para procurarem outras rotas apesar da distância maior, aguardarem a liberação da BR-277 em pontos de parada, ou mesmo que retornarem ao ponto de origem, utilizando a PR-364 somente em último caso”, diz a nota do DER/PR.