Na segunda-feira (1°) começaram a valer as novas regras do mercado livre de energia que autorizam pequenas e médias empresas a contratar o serviço de eletricidade sob demanda. A medida pode impactar em uma economia de até 35% na conta de luz. No Paraná, 12,8 mil unidades consumidoras podem participar do novo mercado - em todo o país, são 165 mil unidades.
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A portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia viabiliza que todos os clientes atendidos em alta tensão (grupo A de consumo) podem migrar e participar do ambiente de contratação livre.
O mercado livre é uma forma de compra e venda de energia que fornece mais liberdade para os clientes negociarem a aquisição da energia elétrica. Neste modelo, os consumidores podem escolher de quem comprar o insumo e também conseguem maior flexibilidade para debater o preço.
Segundo o governo do Paraná, o modelo beneficia, principalmente, pequenas e médias empresas, como mercados, padarias, açougues, farmácias e salões de beleza. “Os consumidores contemplados participarão no modelo varejista, o qual simplifica em muito as exigências para fazer parte do mercado livre. Neste formato, a comercializadora fica responsável pela relação do consumidor com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)”, afirma o superintendente de Clientes de Energia da Copel Mercado Livre, João Acyr Bonat.
Para migrar para o mercado livre, os consumidores do grupo A precisam informar à fornecedora de energia atual a intenção de fazer a mudança. Após esse passo, é preciso fazer um contrato de compra de energia com uma das comercializadoras autorizadas a atuar no mercado livre. “Se o cliente escolher a Copel Mercado Livre, a gente dá todas as orientações e o ajuda a cumprir com as etapas da migração, passo a passo, de maneira prática e fácil”, complementa Bonat.
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