Seis das sete universidades estaduais do Paraná estão com o calendário acadêmico suspenso em apoio à greve do funcionalismo estadual. A paralisação começou em 25 de junho e ainda não tem data para terminar. As decisões têm sido tomadas de forma local, em reuniões dos conselhos universitários de cada instituição.
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A Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi a primeira a aderir à greve. A decisão foi tomada no dia 28 de junho de forma retroativa a 27 de junho e vale para todos os campi, mas as atividades essenciais estão mantidas, segundo a instituição, assim como as datas do vestibular de inverno 2019, em 14 e 15 de julho.
Por meio da assessoria de imprensa, a informação repassada foi a de que, devido à proximidade do período de recesso, o prejuízo aos estudantes deve ser mínimo. Por isso, a eventual necessidade de reposição de aulas será discutida quando governo e servidores chegarem a um acordo.
Na Universidade Estadual de Londrina (UEL), a interrupção no calendário acadêmico foi tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão no dia 5 de julho. A medida vale apenas para as aulas da graduação e começou a valer em 6 de julho.
Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a interrupção no calendário acadêmico foi anunciada nessa terça-feira (9). Em nota, a instituição esclarece que a medida foi tomada após votação realizada com a participação de conselheiros, sindicatos e representantes discentes, e que a decisão é retroativa a 27 de junho. Os serviços essenciais serão mantidos, mas as atividades realizadas até a data da suspensão do calendário serão analisadas depois que a greve terminar.
Em relação à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), a informação do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste (Sinteoeste) é a de que os servidores de todos os campi entram na greve do funcionalismo nesta quinta-feira (11). A decisão foi tomada em assembleia realizada na última segunda-feira (8). Apenas os serviços essenciais estão mantidos.
Também os professores dos campi da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) aderiram à greve e estão paralisados desde o dia 3 de julho. Os serviços administrativos, no entanto, estão mantidos.
Na Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), a decisão sobre a adesão ou não ao movimento grevista ainda não foi decidida. Em nota, a instituição afirma que reconhece o direito de greve dos professores, aluno e agentes universitários, mas afirma que o assunto será debatido entre as câmaras do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e que a definição será publicada em 15 de julho.
E na Universidade Estadual do do Centro-Oeste (Unicentro), a reitoria resolveu permanecer fora da mobilização do funcionalismo, mas declarou reconhecimento à legitimidade da greve. O anúncio foi publicado em 3 de julho, diante dos pedidos de adesão feitos pelos sindicatos que representam as categorias de servidores da instituição.
No comunicado, a justificativa é a de que, como não é possível contratar nem renovar contratos de "professores colaboradores, com calendário universitário suspenso, bem como o encerramento do primeiro semestre letivo", a decisão, ao menos por enquanto, foi a de não suspender as atividades.
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