Em todas as remessas feitas pelo Ministério da Saúde aos governos estaduais de doses de vacinas contra a Covid-19 há sempre uma “reserva técnica”. Mas o que é isso e para que serve? A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no Paraná explica que a reserva técnica sempre representa 5% do volume total da remessa e serve para “suprir possíveis perdas operacionais, ocasionadas principalmente por falha no transporte e na excursão de temperatura”.
E, se não for registrada nenhuma intercorrência, o que acontece com as doses da reserva técnica? “Não havendo intercorrências, as doses correspondentes aos 5% são aplicadas, de acordo com o cronograma de grupos prioritários, definido pelo Programa Nacional de Imunizações, ampliando o número de pessoas imunizadas”, responde a Sesa.
Ainda segundo a pasta, assim que as remessas do Ministério da Saúde chegam em Curitiba, apenas a reserva técnica correspondente às doses destinadas à segunda aplicação fica armazenada pelo governo estadual, no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), na localizado na capital. Já a reserva técnica ligada às doses da primeira aplicação já está sendo encaminhada aos municípios de imediato.
Desde o início da campanha nacional de imunização contra a Covid-19, em janeiro, o Ministério da Saúde fez 13 remessas ao Paraná, somando 2.863.400 doses. Somente o grupo prioritário no Paraná, é estimado em 4.635.123 pessoas. Assim, considerando que as vacinas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde até aqui exigem duas doses por pessoa para completar a imunização, ainda faltariam 6.406.846 doses para o grupo prioritário no estado.
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