Apesar da chegada de um novo lote de mais de 300 mil doses de vacinas da Pfizer ao Paraná nesta segunda-feira (13), o Estado ainda não sabe quando dará início à vacinação geral em adolescentes e à aplicação da terceira dose de reforço nos idosos. A informação foi confirmada pelo presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR) e secretário de saúde de Mangueirinha/PR, Ivoliciano Leonarchik.
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Segundo ele, há muita ansiedade por parte da população paranaense sobre a imunização desses públicos. Porém, segundo o presidente do Cosems, é preciso que os municípios paranaenses estejam todos pelo menos alinhados na vacinação das pessoas com mais de 18 anos.
“A população está muito ansiosa, principalmente em relação à vacinação dos adolescentes e com a terceira dose, mas neste momento o que nós mais temos que fazer é chegarmos juntos e fecharmos juntos a faixa etária de 18 anos. Até porque há muita procura de repescagem. São pessoas que até então tinham dúvida ou medo e que agora, nessa reta final, estão buscando essa imunização”, explicou Leonarchick.
De acordo com ele, é preciso que haja também uma padronização nos protocolos por parte do Ministério da Saúde, o que ainda não aconteceu. Só então o assunto será trazido para discussão junto ao conselho, e apenas depois de aprovado será posto em prática no Paraná.
“Nós ainda temos muitas dúvidas quanto à vacinação de adolescentes e o reforço para os idosos. Nós ainda não vamos fazer isso. Estamos aguardando essa pactuação que será incluída na pauta do Ministério da Saúde e que será trazida para discussão da nossa câmara técnica aqui no Paraná. Aí sim, posteriormente, nós faremos este anúncio para que comecemos juntos. Isso é importante ficar claro para todos os gestores dos municípios do Paraná”, detalhou.
Volta da aplicação de primeiras doses
O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, confirmou que o lote de vacinas da Pfizer que foi enviado pelo Ministério da Saúde ao Paraná nesta segunda-feira (13) é todo para aplicação como primeira dose, a chamada D1. Com isso, será possível aos municípios que estavam com a imunização interrompida voltar a abrir novas faixas etárias.
Segundo o secretário, o Paraná vai dar um salto na imunização nos próximos dias, e pode chegar à meta de 100% de cobertura vacinal na população adulta ainda em setembro. Ainda é necessário aguardar, explicou, a liberação da Anvisa para a distribuição de um lote de vacinas do Instituto Butantan produzido em uma unidade não vistoriada pela agência reguladora. As doses não foram encaminhadas aos municípios e estão retidas em Curitiba.
“Tivemos um problema com doses da Coronavac, que foram recolhidas e ficaram nos nossos refrigeradores principalmente porque não temos o aval da Anvisa. Nós temos a possibilidade, com esse aval da Anvisa, de fazer a distribuição destas doses. Dentro do possível, dentro do cronograma do ministério, dentro do que é possível colocar como realizável, a vacinação continua. Essas doses [da Pfizer] que chegaram hoje são todas para D1, e se eventualmente houver uma vacinação interrompida em algum lugar, vai ser retomada com a chegada dessas vacinas”, comentou.
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