A nova remessa de vacina anticovid que deve chegar ao Paraná até o próximo fim de semana será toda destinada à imunização de idosos, já dentro da segunda fase do Plano Nacional de Imunização, etapa que também inclui presos e agentes carcerários. Na fase emergencial da campanha de imunização, que começou em 20 de janeiro, foram vacinados apenas idosos que vivem em asilos, os quais receberão a partir da próxima semana a segunda dose da vacina e ficarão imunizados de fato.
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Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o novo lote deve ser de 160 mil doses da Coronavac, produzidas no Instituto Butantan. A quantidade é suficiente para imunizar 80 mil pessoas e será toda aplicada no público a partir de 80 anos, subgrupo prioritário na vacinação de idosos. "A chave para reduzir as mortes por Covid-19 é a vacinação dos idosos. De cada quatro óbitos por coronavírus no Paraná, três são idosos", enfatiza o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.
O estado, entretanto, vai precisar de muito mais doses para a segunda fase da campanha. Ao todo, o Paraná tem 1,8 milhão de habitantes acima de 60 anos. Ou seja, só para a vacinação de idosos são necessárias 3,6 milhões de doses. "Todos os dias estamos cobrando vacinas do Ministério da Saúde. Gostaria de ter 1 milhão de doses no nosso estoque, mas não há essa possibilidade", lamenta Beto Preto.
Em Curitiba, a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, afirma que assim que o novo lote chegar e a vacinação de profissionais de saúde terminar, começarão a ser aplicadas as doses nos idosos. "Se recebermos mais vacinas, começamos a vacinar os idosos semana que vem", disse a secretária em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná, da RPC, nesta quarta-feira (3).
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