Lançado em março pelo governo do Paraná como uma ferramenta pública de acompanhamento da vacinação contra a Covid-19 nos 399 municípios do estado, o “vacinômetro” agora será alimentado com os números disponibilizados pelo SI-PNI, o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, mantido pelo governo federal a partir de dados que precisam ser obrigatoriamente enviados pelos municípios brasileiros.
O vacinômetro estadual também era alimentado com as informações que as prefeituras dos municípios repassavam ao governo paranaense. Assim, os municípios tinham que alimentar dois sistemas – um estadual e um nacional.
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“Agora, as equipes realizam somente um registro, já na base do PNI, que será automaticamente vinculada ao vacinômetro do Paraná”, informou o governo estadual, acrescentando que a uniformização dos dados registrados pelos municípios “evita inconsistências e duplicidades de informações”.
O novo vacinômetro, com o SI-PNI como fonte da base de dados, deve estar funcionando normalmente até o final deste mês de junho. Na ferramenta, devem ser divulgadas informações como doses de vacinas recebidas, doses já aplicadas (primeira e segunda dose) e detalhes sobre grupos populacionais já contemplados.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alega que, no início da campanha de vacinação, no final de janeiro, o sistema do Ministério da Saúde apresentava inconsistências, o que impôs uma solução local. “A utilização do sistema próprio estadual possibilitou o acompanhamento em tempo real da aplicação das vacinas contra a Covid-19, enquanto o sistema nacional ainda não funcionava perfeitamente. Agora com a estabilidade da base de dados, poderemos realizar a migração”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
No final de abril, contudo, a Gazeta do Povo mostrou que o vacinômetro mantido pela Sesa também apresentava inconsistências. Naquele momento, havia problemas em dados de quase um terço dos 399 municípios.
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