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Leito de UTI para tratamento de paciente com Covid-19.
Leito de UTI para tratamento de paciente com Covid-19.| Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN

Dos 425 leitos de UTI adulto para Covid-19 habilitados em Curitiba e Região Metropolitana, 405 estão ocupados, havendo, assim apenas mais 20 vagas, segundo o portal da transparência da Secretaria de Estado da Saúde. O boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba indica, nesta sexta-feira, uma taxa de 89% na ocupação de leitos de UTI destacados para a Covid-19 na capital. Dos 325 leitos habilitados na cidade, 31 estão vagos. Doze deles no entanto, são leitos pediátricos. Em UTIs adulto há, apenas 19 vagas.

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A situação fica ainda mais crítica se analisado o quadro de toda a Região Metropolitana de Curitiba. Com as UTIs Covid do Hospital Municipal de São José dos Pinhais e do Hospital São Lucas, de Campo Largo lotadas e apenas um de 103 leitos habilitados no Hospital do Rocio (também em Campo Largo) disponível, há, em toda a Região Metropolitana de Curitiba, apenas 20 vagas para novos internamentos de adultos com coronavírus. Uma taxa de ocupação de 95%.

Em uma semana, foram habilitados 54 novos leitos em Curitiba, o que evitou o esgotamento das vagas, uma vez que, nesta sexta-feira, constam como internados 405 pacientes adultos. A capacidade da rede da RMC na última semana era de 371 leitos.

Nesta sexta-feira, além dos hospitais da Região Metropolitana, estavam com 100% dos seus leitos Covid ocupados o Hospital Evangélico (33 leitos), o Hospital da Cruz Vermelha (14 leitos) e o Hospital São Vicente (cinco). O Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, também mantinha 100% de ocupação de seus 14 leitos, o que implica na possibilidade de transferência de pacientes do litoral para a RMC.

Possível desafogo

O desafogo do sistema, operando há semanas no limite de sua capacidade, pode vir dos leitos de UTI geral credenciados no Sistema Único de Saúde. Com o cancelamento das cirurgias eletivas (uma das medidas do decreto da quarentena rigorosa que funcionou até a última terça-feira), a ocupação dos leitos gerais teve significativa redução. Se, em 6 de julho, 75% destes leitos também estavam ocupados na RMC, nesta sexta-feira, a ocupação é de 62% dos 425 leitos. Assim, há 161 leitos de UTI geral, que não foram reservados para a Covid-19 e nem isolados do restante da estrutura hospitalar, utilizados, hoje, para pacientes com outros problemas de saúde, que poderão, emergencialmente, receber vítimas do coronavírus.

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