A venda da Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA), na Região Metropolitana de Curitiba, avançou mais uma etapa nesta semana. Tanto a Petrobras quanto a Copel, detentoras do capital social da UEGA, emitiram comunicados ao mercado informando o início da fase de proposta vinculante referente à venda das ações – a Petrobras é dona de 18,8% dos papeis da empresa, enquanto a Copel e a Copel Geração e Transmissão S.A. detêm, respectivamente, 20,3% e 60,9% do capital social da UEGA.
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A proposta vinculante é um documento jurídico firmado entre as partes envolvidas em uma negociação de fusão e aquisição. De acordo com o comunicado emitido pela Copel no último dia 27, os interessados na compra da UEGA terão a oportunidade de realizar visitas técnicas antes de enviar as propostas de aquisição.
Segundo o comunicado da Petrobras, “os potenciais compradores classificados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes”.
UEGA foi acionada pela última vez em fevereiro de 2022
O processo de venda da UEGA começou a ganhar força em dezembro de 2022. Naquele mês foi aprovada a venda das respetivas participações de Copel e Petrobras. Em março de 2023 foi iniciada a chamada fase não vinculante do processo de desinvestimento. Assim como nas etapas anteriores, nesta fase das propostas vinculantes ainda não há nem a estimativa de valor de venda da UEGA nem um prazo para que o desinvestimento seja concluído.
A UEGA é uma usina de porte médio, com capacidade instalada de 484,15 MW. A última vez que entrou em operação foi em fevereiro de 2022. Mesmo com outro dono, a usina permanecerá fazendo parte do Sistema Interligado Nacional (SIN), podendo entrar em produção em caso de necessidade como em situação de crise hídrica. Atualmente, 60% da energia consumida no Brasil vem das hidrelétricas.
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