Gilson Francisco, vereador pelo Cidadania em Toledo, foi afastado do cargo na última terça-feira (23) por decisão liminar da Justiça. A medida foi baseada em um pedido feito pelo Ministério Público, que aponta a possível prática de concussão – que ocorre quando um agente público, em decorrência do cargo, exige para si uma vantagem indevida.
De acordo com as investigações da 4ª Promotoria de Justiça da comarca, que também atua na defesa do patrimônio Público, Francisco teria exigido de um assessor de seu gabinete fizesse um empréstimo consignado no valor de R$44 mil. Deste total, alega o MP, R$ 32 mil teriam sido repassados pelo assessor ao vereador como uma garantia de que Francisco manteria o assessor em seu cargo. Junto a outros documentos, uma gravação na qual esta situação é descrita foi incluída na apuração.
Além do afastamento do cargo, a decisão judicial também determina que Francisco mantenha distância da Câmara Municipal de Toledo e de pessoas relacionadas ao processo. Na ação proposta, o MP também pedia a prisão preventiva do vereador e a suspensão do pagamento do salário de Francisco, o que não foi atendido pela 1ª Vara Criminal de Toledo – o MP disse que vai recorrer desta decisão.
A Gazeta do Povo está tentando contato com o vereador Gilson Francisco, mas ainda não teve retorno.
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