Vestibular da UFPR vai para julho e pode ser em fase única se pandemia piorar

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A Universidade Federal do Paraná (UFPR) divulgou uma possível nova data para o vestibular 2020/2021. Após as provas serem suspensas duas vezes, em fevereiro e março, agora o concurso pode ser em julho, se o quadro epidemiológico da pandemia permitir. O dia da prova ainda não foi definido. A UFPR também trabalha com a possibilidade de fazer o vestibular em data única e não em duas fases. A universidade também divulgou o planejamento de encerramento do ano letivo de 2020 e o início das aulas de 2021.

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De acordo com o reitor Ricardo Marcelo Fonseca, o plano A é manter o vestibular em duas fases, como tradicionalmente é aplicado. Porém, a universidade pode ter que partir para um plano B, com prova em único dia, se o cenário da pandemia não evoluir. Nesse caso, a prova de redação seria aplicada no mesmo dia das outras questões.

Lembrando que o Núcleo de Concursos da UFPR, que organiza o vestibular e outros concursos, já enfrentou problemas nesse ano no processo seletivo da Polícia Civil, que foi cancelado poucas horas antes da prova justamente por falta de condições sanitárias.

“Se as circunstâncias epidemiológicas não permitirem, talvez façamos algumas adaptações no vestibular. Eventualmente, se for em  fase única, diminuindo questões e atribuindo maior peso de acordo com a área de algumas disciplinas e colocando a redação nesse mesmo dia em fase única ”, explica o reitor da UFPR.

Volta às aulas

Já em relação ao ano letivo, as aulas de 2020 serão retomadas no dia 3 de maio. Já o ano letivo de 2021 está previsto para iniciar dia 20 de setembro. As aulas serão remotas e híbridas – quando parte da turma assiste o conteúdo presencialmente e parte on line. Porém, as aulas híbridas dependem de aprovação dos conselhos de biossegurança da UFPR.

“Quero trazer uma margem de segurança de que os novos estudantes estarão dentro da nossa universidade, mesmo que de forma remota, no dia 20 de setembro de 2021. Ali os calouros e calouras vão começar o ano letivo”, reforça Fonseca.